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Lula quer mudanças, e aliados defendem reforma ministerial para ampliar base no Congresso e apoio para 2026

Por G1
Lula reuniu os 38 ministros em clima de confraternização de fim de ano no Palácio da Alvorada — Foto: Ricardo Stuckert/ PR

Um ato para não deixar cair no esquecimento a tentativa de golpe no país. Esse é um dos principais objetivos do “Abraço à Democracia” que será realizado nesta quarta-feira (8), pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), dois anos após os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

“É preciso relembrar sempre, para que tudo seja revisitado e principalmente não caia no esquecimento”, disse o ministro da Casa Civil, Rui Costa, ao blog.

Moraes diz que 8 de janeiro demonstrou ‘total falência do sistema de autorregulação das redes sociais’

O ato vai reunir os presidentes dos Três Poderes no Palácio do Planalto, quando obras históricas e artísticas danificadas pelos golpistas serão devolvidas, restauradas, para o acervo da União.

O ministro Rui Costa destaca ainda que as últimas revelações, como a de que havia inclusive um plano para matar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes reforçam ainda mais a necessidade de se punir os golpistas e não deixar cair no esquecimento o que aconteceu em Brasília.

“Estivemos perto de um golpe, que não ocorreu pela força das nossas instituições”, acrescentou Costa.

Por sinal, pesquisa Quaest mostra que a população, dois anos depois, segue desaprovando ainda de forma elevada os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Até entre bolsonaristas a desaprovação é elevada, 85%. Entre os lulistas, é maior, de 88%.

Logo depois dos atos, a desaprovação era maior, de 94%. Um ano depois, caiu para 89%, agora está em 86%.